terça-feira, 22 de setembro de 2009

Cliche!



"As vezes construimos grandes sonhos em cima de grandes pessoas, o tempo passa, descobrimos que grandes mesmo eram os sonhos, e as pessoas, pequenas de mais para torna-los realidade."






-Acho que vi pela primeira vez quando tinha meus 9 anos de idade, ou menos. Incrivel como carrego até hoje comigo, e nunca aprendi a colocar em prática!

Muralhas





Talvez eu contrua dentro de mim muralharas pra não te enchergar, e tapar toda essa visão turva de você amando algo que não seja o meu amor. E talvez essas muralhas possam separar a minha dor da sua, transformando-nos assim em duas pessoas e não naquela soma que ensistiamos em ser.

Viver separadas por tijolos denominaodos tempo, pra aprender o que a nossa vida realmente quer de nós, isso é, se ela realmente quiser algo.Fugir desse mundo completo onde constumavamos nos esconder, e do nosso desejo, da nossa cama, onde costumavamos nos encaixar.

Descosturar essa linha que nos unia em uma historia e aprender a vivier sem seus bolsos pra guardar minhas memórias, sem seus botões pra fexar as minhas entradas amargas da vida.

Talvez eu fexe meus olhos e durma, talvez não. Eu vou ficar sempre aqui, porque eu sei que algum dia isso tudo vai se perder e só assim talvez você perceba.

Perceba que essa nossa inscontancia, e esse nosso novo mundo nos acolhe. Só espero que não seja tarde demais!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Inconstante...



Se fostes constante, serias perfeita.
Este teu vai e vem compulsivo de emoções afoga-me num mar de penumbras.
Enlaça-me nos mais antigos desejos de amar.
És tão incosntante que juras teu amor pela lua, que por sua vez tola como ti, poe-se a mudar mes a mes, como se não lhe bastasse apenas uma face.
Mudais com a velocidade que meu pobre coração não acompanha.
Perde-se dos meus olhos como se fosse luz passageira, parte, mas deixa o resquicio de luz que ofusca a visão.Engasga-me na garganta esse amor que lhe devoto. Pulsa-me no peito como faíscas, que não pertencem mais à grande fogueira.Deixe-me partir como se fosse o último, e ame-me como se fosse a primeira.Pedir-te-ia demais se só me amasse? Doce ilusão de te ter em meus braços, inconstante mulher dos cabelos de fogo.Doce ilusão de seguir os teus passos, e entregar-me de vez ao seu novo jogo.
Se fostes constante, não te amarias assim, sem medidas.

domingo, 13 de setembro de 2009

Cura!




Deixei o tempo se curar de mim. Acostumei a entregar meus segredos a ele como se pudesse resolve-los, segura-los e me manter longe o suficiente a ponto de não sentir nem aquela sensação gelada das memórias. Mas nem o tempo é tão generoso assim.
Deixei minha vida se curar de mim. Apostei tantas fixas em apenas um jogo, joguei tanto nas mesmas cartas que até mesmo o que mais me pertencia se cansou de mim. Eu mesma!
Deixei minhas memórias se curarem de mim. Cobrei tanto, todos os dias, todos os momentos, cada data estupidamente comemorativa, como se até o número de voltas de um ventilador fosse minha obrigação. Até me esqueci.
Deixei o seu amor se curar de mim. Vivo você como se nunca tivesse vivido. Procuro detalhes nunca encontrados, para ao menos te dizer que em algum ponto não nos conhecemos.
Deixei meu coração se curar de mim. De nós!
Não sei se me curei de tudo, mas me ficou a impressão de que tudo não passou de uma brincadeira de duas crianças que não sabem ao certo o quanto se amam. Parece-me que nem ao menos sabemos o que é amar!
E não seria apenas olhar nos olhos e dizer:
-Eu não sei viver sem você!
Deixei o tempo falar por mim, e dizer que por você é, SEMPRE, sem medidas.